No Pará, ele precisa andar com escolta policial.
O bispo Dom Erwin Kräutler pode caminhar tranquilo quando visita sua família em sua terra natal, a Áustria. Quando viajou para Roma, no começo de abril, também não precisou se preocupar com a segurança.
Não pode dizer o mesmo de sua terra adotiva, o interior do Pará. Bispo da prelazia do Xingu e presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Dom Erwin vive com escolta policial há nove anos, ameaçado por pistoleiros.
Defensor dos direitos indígenas, Dom Erwin conseguiu uma audiência particular com o papa Francisco. Diz que ele prepara uma encíclica sobre as questões ambientais. Em entrevista a ÉPOCA, também fala sobre os impactos negativos da obra de Belo Monte.
Afirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cumpriu o prometido e que Dilma não dialoga sobre o assunto.
Proteção: Dom Erwin numa casa de oração em Belém. No Pará, ele precisa andar com escolta policial (Foto: Rafael Araújo/ÉPOCA) Leia mais
Fonte: BRUNO CALIXTO – revista Época