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    Ex-subsecretário entra com habeas corpus para não ir à CPI da Saúde

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    O depoimento dele está previsto para sexta-feira (5/8)

    POR SUZANO ALMEIDA – PORTAL METRÓPOLES –

    Em gravações feitas pela presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, Marco Júnior fala que o suposto esquema de corrupção no Governo do DF teria o envolvimento de figuras importantes do primeiro escalão.

     

    Investigado pela CPI da Saúde na Câmara Legislativa, o ex-subsecretário de Infraestrutura e Logística da Secretaria de Saúde Marco Júnior entrou com pedido de habeas corpus (HC) no Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) para não depor na próxima sexta-feira (5/8). Nas gravações feitas pela presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, ele fala que o suposto esquema de corrupção no Governo do DF teria o envolvimento de figuras importantes do primeiro escalão distrital.

     

    Os grampos foram entregues aos integrantes da comissão. De acordo com a sindicalista, o ex-subsecretário seria o autor do desenho do “organograma da propina”.

     

    No diálogo, Marco Júnior se refere à existência de um grupo chamado de os “Três Reis Magos”, que foram identificados como Armando Raggio, ex-diretor executivo da Fundação de Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepecs); o ex-diretor executivo do Fundo Nacional de Saúde (FNS) do Ministério da Saúde (MS) Sady Carnot Falcão Filho e Renilson Rehem. Eles responderiam ao secretário-chefe da Casa Civil e fariam parte do esquema.

     

    O pedido de HC foi um dos temas da reunião da comissão, na manhã desta quarta-feira (3/8). O depoimento de Marco Júnior é considerado crucial pelo presidente da CPI, deputado Wellington Luiz (PMDB). O parlamentar confirmou para a semana que vem a acareação entre Marli e o vice-governador Renato Santana (PSD).

     

    Em gravações, os dois conversam sobre o suposto esquema de corrupção. Ambos já prestaram esclarecimentos à CPI, mas Wellington Luiz disse que os dois teriam mentido e, por isso, serão confrontados frente a frente. O distrital disse que Marli não teria entregado todas as gravações à comissão. Já o vice-governador não teria tido a verdade ao informar que se encontrou com a sindicalista apenas uma vez.

     

    O Metrópoles não conseguiu localizar Marco Júnior.

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