MARCELO TOLEDO NÃO DESCARTA DELAÇÃO PREMIADA

Ele é conhecido por boa parte dos políticos de Brasília, como o “homem forte de PO”. O policial civil aposentado Marcelo Toledo, um dos suspeitos de envolvimento no suposto esquema de distribuição de propina a aliados do governo de José Roberto Arrruda no Distrito Federal, ficou calado durante o depoimento nesta terça-feira (19) na Polícia Federal, em Brasília. O Supremo Tribunal Federal havia concedido a ele, na segunda (20), um habeas corpus para não ser preso caso não respondesse perguntas. Segundo o advogado Raul Livino, a defesa quer analisar o processo para determinar que ações tomar. Ele afirmou que não está descartada a delação premiada – no qual uma pessoa presta informações à polícia com o compromisso de ter a pena atenuada. “Nada que seja útil à defesa é descartado”, afirmou.Livino disse que Toledo pode voltar a depor “assim que [a defesa] concluir a análise de todo o material.” De acordo com o advogado, o depoimento durou 15 minutos. Nesta tarde, está previsto o depoimento do ex-chefe de gabinete do governador José Roberto Arruda (sem partido), Fábio Simão, no prédio da Superintendência da PF. Se ambos decidirem pela delação premiada, vai faltar Lexotan e celas especiais em Brasília. Arruda acompanha todos os passos dos acusados. O clima é extremamente tenso entre boa parte dos envolvidos no escândalo de corrupção que abalou a cidade. Se Toledo resolver falar, PO já era.

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