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    No DF: Rollemberg e Ministério Público rebatem declarações de Agnelo

    ‘Ele foi julgado pela população e será julgado pela Justiça’, diz governador. MP afirma que descumprimento da lei motivou ações de improbidade

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    O governador Rodrigo Rollemberg rebateu as declarações do ex-governador Agnelo Queiroz dadas em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (16). “Agnelo já foi julgado pela população, agora será julgado pela Justiça”, disse Rollemberg em nota…

    O ex-governador criticou medidas adotadas por Rollemberg como o parcelamento do salário dos servidores e disse que Rollemberg está apresentando “falso rombo nas contas públicas” para justificar aumento de impostos. Ele afirmou que a atual gestão está adotando uma tática “nazista de repetir uma mentira várias vezes para transformar em verdade”.

    O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios também se pronunciou sobre as afirmações que Agnelo fez sobre o órgão. Em nota, o MP disse que as ações de nepotismo movidas contra o ex-governador foram ajuizadas devido ao “descumprimento da legislação por parte do ex-governador”.

    O órgão ressaltou que encaminhou recomendações a Agnelo sobre a necessidade de cumprimento das leis. “No entanto, ele preferiu não consertar seus atos ilegais, não deixando outra solução ao Ministério Público senão o ajuizamento das referidas ações.”

    Agnelo afirmou ainda que o bloqueio de seus bens, pedido pelo MP e concedido pela Justiça em duas ações, é um fato “constrangedor”. Ele criticou o cancelamento da Fórmula Indy e defendeu a inauguração do Centro Administrativo de Taguatinga – os dois casos levaram à abertura de ações de improbidade pelo MP.
    O órgão informou que as ações de improbidade se originaram de “provas obtidas em inquérito civil público instaurado em novembro de 2014 e também de documentos enviados ao MPDFT pelo Tribunal de Contas do DF e pelo Ministério Público de Contas do DF, que encontraram ilegalidades na reforma do Autódromo e na contratação de empresa para a prestação de serviço de publicidade”.
    O órgão destacou ainda que a ação de improbidade em relação ao Centro Administrativo foi proposta em virtude do “deliberado descumprimento não só da legislação, como de duas decisões judiciais, por parte do ex-governador e do ex-administrador de Taguatinga, ocasionando a inauguração da obra sem condições de funcionamento, ensejando gasto milionário desnecessário para o Distrito Federal, em momento de evidentes problemas orçamentários no ente federativo, dentre eles a ausência de pagamento de prestadores de serviços públicos, os quais sofreram, no mínimo, redução significativa de qualidade”.

     
    Fonte: Por Isabella Calzolari/ G1 DF. Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

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    Deve ler

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