Bela iniciativa do presidente do PP, senador Ciro Nogueira, que apresentou projeto de Lei para legalizar os chamados jogos de azar no Brasil. “Basta de hipocrisia! O próprio Estado realiza inúmeras modalidades de jogos de azar. Por que não legalizar as outras modalidades? A velha retórica já não mais explica a realidade dos jogos no Brasil; é preciso avançar e criar um marco regulatório para essa atividade. Cumpre salientar que não compete ao Estado interferir nas escolhas pessoais de cada indivíduo e tudo o mais que diga respeito à privacidade, à esfera íntima do cidadão. Compete ao Estado regulamentar a realidade social como ela se apresenta”, afirma.
De fato, a Caixa Econômica Federal que promove vários jogos de azar – e que nunca divulga o nome de seus ganhadores – é a mão do governo no bilionário mercado das apostas. Ciro Nogueira chama a atenção para o fato de que, dos 193 países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), menos de 25% mantêm o jogo na ilegalidade, sendo a grande maioria deles países islâmicos.
Só mesmo no Brasil o cidadão é obrigado a votar através de uma máquina, trabalha 3 meses por ano só para pagar impostos, paga a conta de prejuízos da Petrobras, só pode apostar nos jogos da Caixa e ainda não pode ganhar chaveiros, bonés ou camisetas de políticos durante a campanha eleitoral (mas o governo federal pode dar o Bolsa Família). Sem falar que nem jornalistas podem expressar opinião nem publicar enquetes durante as eleições…
O governo federal, para evitar concorrência, criou há vários anos o fato de que jogos fora da Caixa são considerados contravenção penal. Também é proibido no Brasil, o funcionamento de cassinos, numa afronta direta ao direito do cidadão de gastar seu dinheiro como bem quiser. Que democracia é essa?
Fechem o Congresso Nacional, porque lá, os atuais senadores e deputados federais fecharam os olhos para a Constituição enquanto o TSE faz o que bem entende. Absurdo total de um país sem líder (temos gerente) e políticos sem compromisso com a Constituição Federal.
Fonte: Donny Silva/Com informações do Diário do Poder