Presidente da Feninfra: “Leilão do 5G sem restrições foi decisão correta da Anatel”

Entidade combateu desde o início restrições a empresas e países
Vivien Mello Suruagy, presidente da Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Redes de Telecom e Informática (Feninfra), salientou ter sido correta e positiva para o Brasil a decisão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), anunciada por seu conselheiro Carlos Baigorri, de realizar o leilão 5G sem restrições à nenhum fabricante de equipamentos. “Teremos o maior certame da história, considerando o volume de licenças, que será um marco tecnológico no Brasil”, enfatizou a dirigente.

 

O 5G representará um salto expressivo na conectividade e competitividade do Brasil no cenário global, com imensos ganhos de produtividade, redução de custos e inserção na Indústria 4.0. Deverá gerar negócios de US$ 11 trilhões até 2025, conforme estimativas da consultoria Mckinsey & Company. “Contudo, para isso, não poderíamos ter um leilão arrecadatório e restritivo, nem limitação de determinados fornecedores e tecnologias”, ponderou a presidente da Feninfra, manifestando que a entidade e o setor que representa estavam preocupados ante a possibilidade de proibição de produtos chineses.

“Muito mais importante e prudente do que restringir a competição é zelar pela qualidade do sistema e boas práticas e exigir equipamentos importados legalmente e certificados pela Anatel. Também são fundamentais a qualidade da mão de obra e a garantia da segurança das redes. O Brasil necessita, sim, de empresas sérias, que continuem resguardando e respeitando a segurança e soberania nacional e contribuam para a digitalização dos processos”, concluiu Vivien.

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