Realizamos, na terça-feira (30/9), em conjunto com o LIDE Global (@lideglobal), o 3º Brasília Summit, no Hotel Brasília Palace, com o tema “Inovação, Tecnologia e Data Centers”. Em meu pronunciamento na abertura do evento, destaquei que os dados se tornaram o recurso mais estratégico da humanidade neste século, da mesma forma que o petróleo, no século passado, moldou economias. Hoje, o mercado global de data centers é uma realidade crescente e apenas no Brasil movimentaremos cifras bilionárias em serviços de nuvem e data centers até 2027, o que consolida o País como líder latino-americano.
A combinação de visão estratégica, ambiente de negócios favorável e políticas de incentivo pode transformar data centers em alavancas de crescimento econômico, como ocorreu com Irlanda e Singapura, por exemplo. Ainda mais com a matriz energética nacional, que é predominantemente limpa e renovável, além da posição geográfica estratégica e o crescente talento humano – hoje, temos mais de 1,2 milhão de profissionais na área de tecnologia no País.
Pelas nossas características econômicas, o Distrito Federal tem imenso potencial neste segmento, não apenas por sediar os Três Poderes, mas sobretudo por Brasília ter uma taxa de conectividade superior a 94% dos domicílios, instituições de excelência em pesquisa e formação e ser a sede do Parque Tecnológico de Brasília (BioTIC), que avança como polo de startups e inovação.
Brasília nasceu do sonho transformado em obra concreta. Juscelino Kubitschek, ao idealizar esta cidade, dizia que era preciso crescer 50 anos em cinco. Hoje, 65 anos depois, o espírito pioneiro de JK nos convoca novamente: precisamos construir 50 anos de inovação em cinco anos de ação coordenada.

