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    QUEM APANHA NÃO ESQUECE, GOVERNADOR! DEPOIS DE FERIR O ORGULHO DOS MORADORES DA ORLA, ROLLEMBERG MANDA A CONTA PRA ELES PAGAREM

    Começam a chegar nesta terça-feira (13), aos moradores da orla do Paranoá, a cobrança de R$ 280 mil pelos serviços de desobstrução da área realizados pela Agefis. A cobrança, está sendo recebida como “um deboche” do governador Rodrigo Rollemberg que mandou derrubar cercas e jardins dos moradores da orla construídos com a permissão do Poder Publico.

    Quarenta dias após o trabalho de desobstrução, o que ficou para trás foi apenas destroços e uma área abandonada e sem proteção. O discurso feito pelo governador de que era preciso desobstruir a orla do lago Paranoá para que a população tivesse acesso ficou apenas no discurso. Não há nenhuma ação prática por parte do governo para cuidar da área.

    Tudo não passou de pirotecnia com o PSB de Rollemberg tirando sarro da cara dos moradores que tiveram seus fundos devastados pelos tratores da Agefis. Os socialistas tentaram  faturar politicamente com a desobstrução, mas o programa “isoporsinho da orla” que tinha a frente Gabriel Rollemberg e Augusto Vidal Rollemberg, sobrinhos do governador, caiu no esquecimento deixando para traz apenas o resto de farofa de ovo, sujeira produzida maldosamente por seus convidados.

    As ações do governo Rollemberg referente à orla do Paranoá não passará disso. “Nunca fomos contra o acesso à população e por anos tivemos que cuidar de uma área desprezada pelo Poder Público”, afirma de forma reiteirada o presidente da Associação dos Amigos do Lago Paranoá, Marconi Sousa. Ele tem razão no que diz.

    Por anos, os moradores da orla esperavam por um projeto que daria vida as margens do Lago Paranoá com a criação de 11 polos culturais que democratizariam o acesso ao espelho d’água. O projeto que os moradores se referem é o “Projeto Orla”, idealizado em 1995 por meio de lei do então deputado federal Rodrigo Rollemberg melhorado  em 2013  com a contribuicao da  comunidade organizada mas que nunca saiu do papel.

    A Concha Acústica, por exemplo, seria preservada e bem cuidada no terceiro polo e não abandonada como se encontra perdida no meio do mato. Haveria construção de píeres, hotéis, restaurantes, bares, museus, cinemas, centros tecnológicos e quiosques. Dos 11 setores, o único que deu certo foi o Pontão do Lago Sul, inaugurado em 2000 por ter sido construído pela iniciativa privada.

    Perto da ponte de acesso ao Lago Norte previa um calçadão de 720m, quiosques e jardins. Orçada em R$ 2 milhões durante o governo Rosso, a obra deveria ter sido concluída em julho de 2011, mas ficou pela metade. O projeto Orla ganhou velocidade em 2013 e 2014.

    WANDERAZEVEDOWander Azevedo, ex-administrador do Lago Sul, organizou uma sequencia de audiências publicas com a participação dos moradores da beira do Paranoá para debater o assunto.

    Desse trabalho surgiu um novo projeto de lei complementar para a região. Elaborado por Wander Azevedo, o atual documento propõe a revitalização e a criação de áreas de preservação ambiental, esporte e lazer nas margens do lago.

    Ao todo, moradores e Poder Público, criaram 27 espaços, 16 espaços a mais do projeto anterior para uso da comunidade, entre parques e Áreas de Relevante Interesse Ecológico (Aries). Somente na porção sul da orla, de acordo com o novo projeto, serão mais de 2,5 milhões de metros quadrados destinados ao turismo.

    Segundo Wander Azevedo, a  ideia surgiu com a demanda dos moradores, que solicitavam mais opções de lazer nas imediações. Na época, o próprio Rodrigo Rollemberg, aplaudiu a iniciativa da comunidade ao ampliar o projeto inicial de sua autoria.

    A vitória de Rollemberg nas eleições ocorrida no ano passado surgiu como um grande alento para os moradores da beira-lago de que, desta vez, o Projeto Orla virasse realidade. Mas não foi isso que aconteceu.

    Sem nenhuma roda de conversa, sem planejamento e recurso suficientes para por em prática o que idealizou há mais de 20 anos, Rollemberg preferiu escolher o caminho mais fácil para justificar que só não destrói  os sonhos da classe pobre e da classe média, derrubando as suas casas, mas também é capaz de  destruir e pisar em cima do orgulho dos ricos ao destroçar os seus jardins e desnudar seus quintais. Essa tem sido a  grande obra de Rollemberg desde que assumiu o Palácio do Buriti.

    Fonte:  Radar Condomínios

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