Na reta final da eleição há sinais consistentes de que os candidatos rebeldes, aqueles que insistem em fazer campanha dissociada, sem considerar a chapa majoritária, não terão vida fácil. No PMDB, a postura do candidato Rafael Prudente, está em fase final de análise. Há quem assegure que o candidato não chegará ao final da disputa, exatamente, por desrespeito à aliança entre seu partido e o PT. Nos encontros realizados por Rafael, que juntam milhares de pessoas, a ausência mais sentida é a figura do candidato à reeleição, Agnelo Queiroz. Agnelo não tem sido convidado. E também não se faz presente nem por cartazes, panfletos ou, sequer, faixas. Dentro do PMDB está claro que o compromisso de Rafael Prudente não corresponde ao esforço do partido em construir, a duras penas, uma nominata que se pautou por garantir uma condição de igualdade a todos os candidatos.
Fonte: Eduardo Brito/Do Alto da Torre/Jornal de Brasília