Conforme o órgão fiscalizador, a Coopercam apontou que um dos itens do termo de referência versa sobre a necessidade de cooperativas precisarem dar lances acrescidos de 15% do valor inicial. …

Conforme o órgão fiscalizador, a Cooperativa dos Caminhoneiros Autônomos de Cargas e Passageiros em Geral Ltda (Coopercam) apontou que um dos itens do termo de referência versa sobre a necessidade de cooperativas precisarem dar lances acrescidos de 15% do valor inicial. A prática seria antiga e hoje usada apenas pela Novacap.

O gerente administrativo da Coopercam, Marcelo Almeida, criticou a postura da Novacap e afirmou que a cooperativa tentou recurso junto a ela antes de recorrer ao TCDF: “Eles (Novacap) entenderam que estávamos errados, mas como participar nessas condições?”.

Uma consultoria de licitações apontou inconsistência no prazo de entrega previsto no edital. Conforme uma especialista, foram dados cinco dias para entregar os 20 veículos, o que seria impossível dado ao tamanho da demanda.

A empresa afirmou, em nota, que “já enviou todos os esclarecimentos ao TCDF” . Segundo a companhia, as respostas quanto às suspeitas de irregularidades serão dadas apenas ao órgão fiscalizador. O TCDF, por sua vez, informou que as manifestações da Novacap estão “em fase de exame”. Até que haja uma definição, o pregão eletrônico 042/2015 segue suspenso.

Não é a primeira vez que a companhia entra na mira do TCDF. No início do ano, uma concorrência, em parceria com a Terracap, para reforma do Autódromo Nelson Piquet foi revogada após o tribunal apontar sobrepreço de quase R$ 35 milhões na licitação, duplicidade de serviços e falhas no projeto básico de engenharia.