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    Temer no poder: uma nova relação com os políticos do DF

    06/10/2010. Crédito: Cadu Gomes/CB/DA Press. Brasil. Brasília - DF. Eleições 2010. O candidato à vice-presidência da República, Michel Temer (d), durante encontro com a cúpula do Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, no Hotel Blue Tree.
    06/10/2010. Crédito: Cadu Gomes/CB/DA Press. Brasil. Brasília – DF. Eleições 2010. O candidato à vice-presidência da República, Michel Temer (d), durante encontro com a cúpula do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, no Hotel Blue Tree.
    Políticos de Brasília avaliam que a interlocução com Michel Temer para assuntos relacionados ao Distrito Federal será bem mais direta do que tem sido com a presidente Dilma Rousseff.
    O peemedebista vive na capital há mais de 20 anos e tem uma relação mais próxima com os parlamentares da cidade. Entre os integrantes da bancada na Câmara, Temer dialogo bem com os deputados Alberto Fraga (DEM), Laerte Bessa (PR) e Rogério Rosso (PSD), ex-filiados ao PMDB.
    Entre os oito deputados do DF, sete declararam voto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. São críticos ao PT. No Senado, também não haverá dificuldade, por ora.
    Nesse momento de formação do novo governo, o senador Cristovam Buarque (PPS) já esteve com Temer e Hélio José é do PMDB. A avaliação entre parlamentares do DF é de que Dilma olha para o DF com frieza. Ela nunca perdoou o apoio do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) ao tucano Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da última eleição.
    Ao lado do poder
    No novo governo que surgirá com a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff no Senado, o presidente do PMDB-DF, Tadeu Filippelli, será assessor especial do presidente da República em exercício, Michel Temer.
    A aliança entre os dois é forte, mas o político de Brasília não pleiteou nenhum cargo em diretoria de estatal ou na Esplanada dos Ministérios.
    Prefere ficar perto do poder no Palácio do Planalto e se cacifar como o principal interlocutor para assuntos relacionados ao Distrito Federal. Com planos de construir uma candidatura ao Palácio do Buriti em 2018, Filippelli não quer correr o risco de assumir cargo no Executivo em que suas ações possam ser questionadas pelo Ministério Público ou por outros órgãos de controle.
    Também quer mais tempo para circular e fazer política. O cargo no Planalto ainda facilita a vida de Temer que precisa atender o Congresso com um ministério a ser reduzido.

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