Segundo o Jornal de Brasília, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu uma licitação no valor de R$ 3 milhões para contratar segurança privada em tempo integral pelos próximos dois anos e meio aos ministros oriundos da advocacia. O montante se soma a outros R$ 47 milhões já previstos para a garantia da vigilância do prédio do TSE e da segurança de seus outros ministros – a Corte é composta ainda por membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O novo pregão especifica que cada juiz da advocacia deverá ter, no mínimo, quatro profissionais da área de segurança para atendimento diário, das 6h às 22h. A cúpula do TSE argumenta que a despesa tem “o objetivo de mitigar a possibilidade de ações adversas contra as autoridades”.
Pra quê serve mesmo o TSE? Basta lembrar que o Tribunal Superior Eleitoral cassou por unanimidade o mandato do deputado distrital José Gomes por abuso do poder econômico mas que continua no exercício do mandato graças a uma liminar proferida pelo ministro do STF, Dias Toffoli. Ou seja: uma condenação do TSE pode ser desfeita pelo STF. Então pra que serve o TSE, que só existe no Brasil e custa bilhões de reais por ano para mantê-lo?
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