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    Análise: escândalo do TJ da Bahia destampa sujeiras da Justiça

    Prisões de juízes e desembargadores abrem perspectiva de operações semelhantes para coibir crimes do mesmo tipo Brasil afora

    MICHAEL MELO/METRÓPOLES

    Os fatos graves sobre o Tribunal de Justiça da Bahia(TJBA) tornados públicos nas últimas semanas têm potencial para desencadear uma onda de escândalos em outros estados. Alvos da Operação Faroeste, quatro desembargadores e três juízes de primeira instância foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de venda de sentenças.

    No meio jurídico, a ação contra o TJ baiano é vista como um caso exemplar para se destampar sujeiras na Justiça brasileira. O mesmo tipo de crime, acredita-se, é praticado em outras unidades da Federação.

    Na Bahia, as investigações apontam para uma rede de favorecimento que permitiu a legalização de terras públicas griladas por fazendeiros no oeste do estado. Os magistrados e oito outras pessoas são acusados de lavar dinheiro e participar de organização criminosa.

    A grilagem de terras no local foi destacada na reportagem O Levante dos Ribeirinhos, publicada pelo Metrópoles no dia 1º de julho de 2018. O trabalho jornalístico mostrou como a indústria de fraudes permitiu a ocupação do oeste baiano por fazendas do agronegócio.

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