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    OPINIÃO – DEBATE NA CLDF CONFIRMA FAVORITISMO DE VEVÉ NA DISPUTA PELO COMANDO DA OAB-DF

     

    Donny Silva*

    A Audiência Pública realizada pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) em 08/11, de iniciativa do deputado distrital Eduardo Pedrosa (União Brasil) com os candidatos à presidência da OAB-DF,  expôs um cenário caótico, marcado por constantes interrupções e ataques pessoais, além de revelar o preparo e principalmente despreparo de candidatos.

    A proposta de elevar o nível das discussões e priorizar as propostas acabou sufocada por um espetáculo de vaidades e confrontos diretos, com poucos momentos de verdadeira discussão sobre os desafios da advocacia no DF. O debate revelou mais do que as propostas – ou a falta delas – dos candidatos.

    Everardo Gueiros, da Chapa Coragem para Mudar 20,  foi o único que conseguiu se destacar positivamente, apresentando propostas claras e pedindo respeito ao processo democrático. Único candidato declaradamente conservador à presidência da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), Vevé também defendeu eleições diretas para o Conselho Federal do órgão, o que definiu como “democratizar a OAB”

    Em contrapartida, Paulo Maurício Poli e Cléber Lopes saíram extremamente desgastados. Poli, com sua abordagem burocrática e falta de originalidade, mostrou-se incapaz de inspirar confiança, porque não apresentou detalhes ou números concretos que comprovassem a solidez das finanças da OAB. Sua defesa vazia reforçou a percepção de que ele representa apenas a manutenção do status quo, sem oferecer soluções inovadoras para os problemas que afligem a advocacia no DF.

    Poli também demonstrou dificuldade em lidar com as críticas à gestão atual. Quando confrontado sobre a falta de iniciativas voltadas para os jovens advogados, sua resposta foi evasiva, destacando programas genéricos que não trouxeram impacto mensurável. Sua postura reforçou a imagem de um candidato engessado, sem visão de futuro.

    Já Lopes, com suas declarações elitistas e conduta ética questionável, consolidou-se como o candidato mais distante das reais necessidades da advocacia. Ambos deixaram claro que não possuem a visão ou o preparo necessários para liderar a OAB-DF em tempos de tantos desafios.

    Para quem assistiu – e entendeu os posicionamentos dos candidatos –  ao debate na CLDF, não restou dúvida sobre o favoritismo de Vevé, pronto para ser o próximo presidente da OAB-DF.

     

    *Donny Silva é Jornalista, Administrador, Teólogo, tradutor, apresentador de Podcast e editor-chefe do site donnysilva.com.br

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    Deve ler

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