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    HomeDistrito FederalDistritais defendem penas mais duras para feminicídios

    Distritais defendem penas mais duras para feminicídios

    Um dos assuntos abordados pelos deputados distritais nos pronunciamentos da sessão ordinária da Câmara Legislativa do Distrito Federal desta terça-feira (7) foi o crescimento do número de assassinatos de mulheres por seus companheiros, os chamados feminicídios. Alguns deputados defenderam o endurecimento das penas dos agressores e até mesmo a prisão perpétua para combater o crime.

    O deputado Chico Vigilante (PT) disse que está estarrecido com o aumento de casos de feminicídios no País e especialmente no DF. Ele classificou os casos recentes no Paraná e aqui próximo no Riacho Fundo e na Asa Norte como assassinatos bárbaros. Para ele, a Lei Maria da Penha, criada há 12 anos para combater este tipo de crime, não está conseguindo evitar as tragédias. “É hora de pensarmos em medidas mais duras. Por princípio, sou contra a pena de morte, mas devemos começar a discutir a prisão perpétua para estes casos”, sugeriu Vigilante.

    Na mesma linha, a deputada Luzia de Paula (PSB) defendeu medidas mais duras contra os criminosos. “Só com medidas mais duras, teremos tranquilidade para as mulheres, que estão tendo suas vidas ceifadas diariamente”, completou.

    O deputado Wasny de Roure (PT) destacou mais um aniversário da Lei Maria da Penha e lamentou os recentes episódios de “humilhação e discriminação ao sexo feminino”. “Os poderes públicos precisam enfrentar de forma efetiva essa questão”, frisou.

    Ricardo Vale (PT), por sua vez, pregou a preparação de uma “geração melhor”, com mais respeito à mulher e equidade de gênero, por meio da educação, em especial nas salas de aula. O distrital citou a Lei nº 5.806/2017, de sua autoria, que trata do combate ao machismo nas escolas públicas do Distrito Federal. “Estamos vendo um verdadeiro ataque aos direitos das mulheres”, afirmou, salientando os diversos casos de feminicídio registrados nos últimos dias: “Tem mulher sendo atirada pela janela e morta por facada”. Vale concluiu seu pronunciamento pedindo empenho ao governo do DF para a efetiva implementação da lei: “Só a educação pode mudar esse quadro”.

     

     

     

    Fonte: CLDF

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