GURGEL, POLÍCIA CIVIL E A OPERAÇÃO SHAOLIN

Roberto Gurgel: ele queria a intervenção no DF. Sobre a divulgação do relatório da Polícia Civil sobre a Operação Shaolin, entretanto...

O blog teve acesso a informações que demonstram que o caso da tão falada Operação Shaolin não acabou. Está parado, ‘guardado’ com Roberto Gurgel, procurador-geral da República. O relatório da Polícia Civil sobre o caso que envolve denúncias de corrupção no Ministério dos Esportes e atinge diretamente o ex-ministro Agnelo Queiroz (PT), foi retirado da esfera local e  estrategicamente encaminhado ao órgão superior.

Os fatos relatados no relatório são tão sérios, que dois delegados comentaram na churrascaria Potência do Sul, no último sábado, que,  havendo vazamento (uma vez que Gurgel, que defende o PT, deverá manter guardado tal relatório por pelo menos 4 anos) a situação de Agnelo se resumirá entre renunciar ou sofrer impeachment.

Existe até o registro de uma chamada da esposa de um dos envolvidos presos no dia da deflagração da operação Shaolin para o telefone particular de Agnelo, que não atendeu.

Dentro da Polícia Civil, delegados trocam acusações de favorecimento de informações que ajudaram a ‘blindar’ Agnelo durante a campanha.

O vazamento vai acontecer. Um grupo aguarda apenas que Agnelo assuma o GDF para que toda a verdade venha apareça e convença a opinião pública.

Enquanto isso, Tadeu Filippelli (PMDB) está quieto, fazendo sua parte dentro do acordo com o PT, mas já foi informado do que pode acontecer. Em princípio não acreditou. Mas também não acreditou que Arruda cairia quando  se aliou a ele  em 2009, bem antes da divulgação de vídeos e depoimentos que envergonharam a população do Distrito Federal.

Enquanto isso, na Polícia Civil, o atual diretor-geral Pedro Cardoso deve permanecer no cargo até março, quando ganhará tempo que necessita para alçar vôo mais alto dentro do quadro.

Há especulações dentro da Civil de que Pedro Cardoso teria feito acordo com Agnelo. Se Cardoso permanecer até março, não terá sido especulação, mas sim, fato consumado.

A Polícia Civil do DF está literalmente dividida em dois grupos: pró-Agnelo e contra-Agnelo. Muitos não gostaram do fato de colegas terem sido afastados de suas investigações que atingiram o ex-ministro Agnelo Queiroz.

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