Presidente da Câmara do DF, Celina Leão anuncia saída do PDT

Presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão

Presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão

 

Em junho, ela deixou base aliada de Rolllemberg; destino deve ser o PPS. Saídas de Reguffe e Cristovam do partido foram o motivo

Do G1 DF – A presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Celina Leão, anunciou nesta terça-feira (16) à reportagem da TV Globo que vai deixar o PDT. Ela afirma que encaminha filiação ao PPS.

“Estou anunciando a minha saida oficial do PDT. Eu devo acompanhar o senador Cristovam [Buarque] na filiação ao PPS, e a motivação é muito clara: porque eu fui para o partido a convite dos dois senadores, do Reguffe e do Cristovam. Com a saida dos dois… Eu sempre fui oposição ao governo federal e a gente fica com muito desconforto de permanecer no PDT”.

Em junho do ano passado, Celina deixou a base de apoio do governador Rodrigo Rollemberg. Na ocasião, a parlamentar afirmou que adotaria postura “independente”. “Eu peço ao governador do DF que faça uma requalificação de seu governo, que faça o primeiro choque de gestão. Todos os projetos que o governador precisar para cuidar da cidade, ele terá o meu apoio. Mas essa Casa tem se portado de forma independente. Eu quero ter a liberdade de estar livre, descomprometida de qualquer projeto em que eu tenha dúvidas”, disse, à época.

O motivo para deixar o bloco de apoio ao governador foi a manutenção de nomes ligados à gestão anterior em setores do GDF, como a Casa Civil. Celina chegou a dizer que o PT fazia oposição sem deixar os postos.

“O que me deixa brava é você ver essas pessoas descredenciarem esse governador e estarem lá na Casa Civil. Tinham que ter vergonha na cara, pedir exoneração. Se falar que é mentira, eu tenho nomes, eu trouxe as listas”, afirmou, sem citar nomes ou cargos específicos.

Durante o pronunciamento, Celina afirmou que o PDT foi “abandonado” pelo governo, embora tenha integrado a coligação na disputa eleitoral. “Os nossos senadores [Reguffe e Cristovam] sequer são consultados. Desde a transição, foi muito bem colocado que o lugar do PDT e do Solidariedade era longe, que o governo seria de técnicos. Temos um governo de técnicos, que não respeita a classe política e não resolve os problemas”, disse na ocasião.

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