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    SLU tem estratégia de limpeza para Copa das Confederações

     

    Lixo acumulado no Estádio Nacional Mané Garrincha será recolhido em até quatro horas por 220 garis divididos em três equipes

     

     

     O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) elaborou, após os dois jogos testes, um plano para limpar o Estádio Nacional de Brasília Mané Garricha em até quatro horas depois do jogo de amanhã (15), na abertura da Copa das Confederações.

     

    “Será mantida a mesma estratégia de limpeza dos eventos anteriores, mas como a expectativa neste próximo jogo é de lotação total do estádio (70 mil pessoas), esperamos que tenha um acréscimo de 30% de resíduos e, com isso, pretendemos aumentar nosso efetivo em 30% também”, destacou o diretor de Limpeza Urbana, Delival Lemos à Agência Brasília.

     

    Segundo ele, foram convocados cerca de 100 garis para a final do campeonato Candangão, que recebeu 20 mil pessoas; e 180 para a abertura do Campeonato Brasileiro de Futebol, que teve 63 mil torcedores.

     

    Amanhã, serão escalados 220 trabalhadores, o que permitirá o recolhimento do lixo em duas horas a menos do que os funcionários do SLU conseguiram fazer nos outros dois jogos.

     

    RESPONSABILIDADE AMBIENTAL – Os dois jogos inaugurais do Mané Garrincha resultaram em uma montanha de quase 13 toneladas de lixo, para ter uma destinação ambientalmente correta, o SLU resolveu cadastrar cooperativas para reaproveitar os resíduos recicláveis.

     

    Atualmente as beneficiadas são a Associação de Catadores de Papéis da Asa Sul (Acapas) e a Recicla Brasília -que fazem a separação de tudo o que pode ser reaproveitado para que outras entidades realizem o processo de reciclagem.

     

    A presidente da Acapas, Luzia Borges, que trabalha há 30 anos com sua família nesse segmento, conta que essa iniciativa do governo contribui para aumentar a renda dos 145 associados, além de demostrar preocupação ecológica.

     

    “Toda ajuda como essa é importante também porque auxilia na preservação do meio ambiente. Nós catadores nos sentimos agentes ambientais”, comemorou a presidente da associação.

     

    Ainda de acordo com Luzia Borges, a maioria dos catadores têm o comércio de papel, papelão, plástico, latinha, garrafas PET, ferro e sucata como única fonte de renda.

     

    “Esse material veio no momento em que mais estávamos precisando, porque estava com poucas demandas”, complementou o presidente da Recicla Brasília, José Ednei da Silva Ribeiro, que tem em sua entidade aproximadamente 45 associados.

     

    Para Ribeiro, essa ação também envolve os torcedores, porque ao saber que o lixo que eles produziram será reutilizado, gera a conscientização de toda a população sobre a relevância da coleta seletiva e da preservação do meio ambiente.

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