Local vai abrigar todo o lixo não infectante, regularizando o descarte correto e contribuindo para o meio ambiente
Jurana Lopes
Nesta segunda-feira (30), o Hospital Regional de Santa Maria recebeu mais um item de extrema importância para sua estrutura: trata-se do abrigo de resíduos. O local vai abrigar todos os resíduos hospitalares não infectantes da unidade hospitalar.
“Essa é uma obra de grande importância para o Hospital Regional de Santa Maria em função do impacto ambiental negativo que ela evita. Antes, o lixo ficava exposto, ao ar livre, sem o escoamento adequado dos líquidos provenientes dele, havendo a possibilidade de contaminação do solo e do lençol freático, principalmente na época da chuva”, explica o diretor de Administração e Logística do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Rubens de Oliveira Pimentel Júnior.
“Hoje, temos uma edificação própria para isso. O projeto do abrigo de resíduos já existia e fizemos algumas readequações para melhor atender às necessidades do hospital. Demos início na obra em abril e a concluímos em setembro. Agora, todo o material que estiver aqui será separado adequadamente e terá a destinação correta, preservando o meio ambiente. Isso demonstra o comprometimento da instituição em lidar de forma responsável com o descarte de resíduos gerados”, completa.
No abrigo serão armazenados resíduos tais como: gesso, luva, esparadrapo, algodão, gazes, compressas, equipo de soro e outros similares, bolsas transfundidas vazias ou contendo menos de 50 ml de produto residual. Além de resíduos provenientes das áreas administrativas, resíduos de varrição, flores, podas e jardins, dentre outros. Já o lixo infectante possui um abrigo exclusivo já construído.
Para a superintendente do HRSM, Eliane Abreu, a inauguração do abrigo representa um passo largo para uma gestão mais eficiente dos resíduos gerados, com o cumprimento de normativas e resoluções ambientais. “É um marco no HRSM receber um abrigo de resíduos, pois ajudamos a preservar meio ambiente e isso demonstra nosso compromisso com a responsabilidade social. Assim, temos uma gestão mais eficiente dos resíduos que a gente gera, do cumprimento das normativas e legislações vigentes”.
Estrutura
O abrigo de resíduos foi projetado conforme as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e se configura como uma obra de grande porte, regularizando o descarte de resíduos do HRSM. O abrigo de resíduos tem uma área total de 380 metros quadrados construídos e o valor investido na obra foi de R$ R$ 1.123.912,21.
Segundo Luana Lucchini, gerente de Obras e Fiscalização do IgesDF, essa melhoria representa um avanço significativo para o HRSM, beneficiando tanto os pacientes, na percepção da limpeza da unidade e organização do lixo produzido, quanto os colaboradores, que poderão realizar suas atividades com maior qualidade, em um espaço coberto, protegido das intempéries, evitando a propagação de insetos e animais indesejados.Além disso, o local está adequadamente equipado com área para a higienização dos contêineres utilizados.
“O abrigo também garante a captação e a destinação correta dos chorumes gerados pelo armazenamento, que serão direcionados para a rede de esgoto do hospital, evitando a contaminação da rede de águas pluviais. Com isso, será possível realizar o acondicionamento adequado dos resíduos comuns de forma segura e responsável, mais sustentável e sem impacto ambiental”, destaca Luana. A Gerência de Obras e Fiscalização contou com a colaboração dos engenheiros civis Vitor Albuquerque, Josué Okubo e Lucas Lourenço, responsáveis pela supervisão da construção do abrigo de resíduos.
“O novo abrigo de resíduos do Hospital Regional de Santa Maria reforça o compromisso do IgesDF a fim de contribuir para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O gerenciamento de resíduos é um processo essencial e necessário, com o objetivo de se dar um manejo adequado aos resíduos produzidos, de tal modo que antes de ser uma obrigação legal é uma importante ação de Responsabilidade social”, afirma o coordenador de Compliance e Governança do IgesDF, Eduardo Corrêa.
